[Portuguese statement can be found below]
English:
We are aware of an article that was published on the 8th of July in the Portuguese magazine Sabado about the Driscoll’s operations in the Odemira production region. Driscoll’s has tried to guide the magazine to correct inaccuracies in the article, but unfortunately this has not led the magazine to publish an adapted version.
Driscoll’s is – and has always been – open for a constructive dialogue to drive positive change. Regarding the untruths stated in this article, we feel it’s important to minimally clarify our independent grower model and our position in the region as it is being falsely represented in the article.
We are not and have never been controlling our independent growers in any way. Nor is it a closed circuit. On the contrary, the business model allows independent growers to operate their own businesses autonomously where they determine if they would like to partner with Driscoll’s in growing berries. The grower is free to choose that relationship, including all the cultural growing practices and business operations, whereas they obviously need to adhere to applicable local laws and show a commitment to our Global labor standards.
Our position – we market less than 1/3rd of the regional berry production- and our business culture demand a collaborative approach to regional stakeholders. If anything, we use our scale to drive progress, working closely together with the independent growers, and the local authorities.
We will continue our journey to balance economic, social and environmental progress. We don’t pretend to have all the answers, but we are fully committed to ensure we drive continual progress towards the protection and preservation of the natural environment in which we operate and towards the resources we use. Full list of corrections available below.
Listed corrections:
[Sabado Magazine]: “Today, Driscoll's controls almost all of the approximately 1,000 hectares of raspberry in the Mira's Rega perimeter”
Driscoll’s does not “control” any hectares. Driscoll’s contracts independent growers, who run and manage their own farming operations which are independent businesses. Of the 8000 hectares produced in the region, 1500 hectares for berry production and Driscoll’s distributes and markets 500 of those hectares into the marketplace.
[Sabado Magazine]: “In a closed circuit, almost armoured, but with ramifications that extend from the small local producer to the highest organizations in the national agricultural sector”
Driscoll’s does not deploy a “closed circuit” nor “armoured” approach to our business production model. On the contrary, the business model allows independent growers to operate their own businesses where they determine if they would like to partner with Driscoll’s in growing berries. The producer is free to choose that relationship.
[Sabado Magazine]: "dictatorship of the closed production model".
Again, Driscoll’s promotes an independent grower model which puts producers in charge of working with us or not, as part of their own business decision. There is no “dictatorship” as they freely manage their own business, including all the cultural growing practices and business operations.
[Sabado Magazine]: “Since the 1940s, Driscoll's, which is the visible side of the Reiter Affiliated Companies (RAC) group,…”
Driscoll’s is an independent company from Reiter Affiliated Companies (RAC), who is one of our independent growers.
[Sabado Magazine]: “At the end of the "peak" of this campaign, last May, the rare "out-of-system" producers drained their fruit at €10 per kilo, while Driscoll's will have paid €6 for the berries from its varieties.”
The 10 euro is an example of niche markets not the general market. The profitability of the independent growers working with Driscoll’s is consistent with the industry.
[Sabado Magazine]: “And in the field, in May 2017, the "American giant" made it official to join all its own production units into a single entity, Wonder Farms. In all, it will be close to 300 hectares today.”
Driscoll’s did not join or merge any production. Our independent growers are separate businesses and do not fall under one “single entity”. Maravilha Farms is one of our independent growers who established farming in the spring of 2006 in the region. To this day, they remain independent of other growers and independent of Driscoll’s. Maravilha Farms produces 100 hectares for Driscoll’s, not 300.
[Sabado Magazine]: “Maravilha Farms is, in essence, the agricultural arm of Driscoll's Portugal.”
Maravilha Farms is not the agricultural arm of Driscoll’s in Portugal. They are an independent grower, along with many other producers that Driscoll’s contracts to grow during a given season.
[Sabado Magazine]: “According to The Missing Profits of Nations algorithm, developed by American and Danish universities, Portugal loses in the order of 700 million with the diversion of undeclared profits to "tax havens". One of the main destinations: Netherlands.”
Driscoll’s location in the Netherlands was chosen because of its central location, close to the markets where the berries are sold. It is from this Dutch headquarter that all corporate services, sales and logistics are organized.
[Sabado Magazine]: “Production factors are fully imported under strict patent stipend.”
Everything, apart from the plants, is sourced locally with local suppliers and the growers, as independent businesses, are free to make their own choices in what and with whom they purchase from.
[Sabado Magazine]: {1}. in 2005 , the raspberry greenhouses filled 36 hectares, today it is estimated that they occupy close to 1,000 square kilometers In the finishing…”
Of the 1500 hectares of berry production in the region, Driscoll’s distributes and markets 500 of those hectares into the marketplace. The use of temporary tunnels, not greenhouses, are used to control climate, with more precise and highly efficient irrigation systems which create a more than 30% reduction in water use.
Portuguese:
Temos conhecimento do artigo que foi publicado a 8 de Julho na revista portuguesa Sábado sobre as operações da Driscoll na região de produção de Odemira. A Driscoll's tentou dialogar com a revista no sentido de corrigir imprecisões no artigo, mas infelizmente a revista não se mostrou disponível para publicar uma versão corrigida. A Driscoll's está - e sempre esteve - aberta a um diálogo construtivo para conduzir a uma mudança positiva. Em relação às inverdades declaradas neste artigo, sentimos que é importante esclarecer em pormenor o nosso modelo de produção independente e a nossa posição na região, corrigindo o que é falsamente representado no artigo.
Não controlamos nem nunca controlámos de forma alguma os nossos produtores, que são independentes. Também não se trata de um circuito fechado. Pelo contrário, o modelo de negócio permite aos produtores independentes operarem os seus próprios negócios de forma autónoma, sendo sua opção ser parceiros da Driscoll's no cultivo de frutos vermelhos. O produtor é livre de escolher essa relação, assim como de escolher todas as práticas de cultivo e de operação, desde que, obviamente, em cumprimento da legislação nacional e comunitária e assumindo o compromisso com as nossas normas laborais globais. A nossa posição - comercializamos menos de 1/3 da produção gerada na área total de produção de pequenos frutos da região - e a nossa cultura empresarial exigem uma abordagem colaborativa com os agentes locais. A nossa escala é um dos fatores de sucesso para impulsionar o progresso, trabalhando em estreita colaboração com os produtores independentes e com as autoridades locais.
Continuaremos o nosso caminho no sentido de promover o desenvolvimento económico, social e ambiental. Não pretendemos ter todas as respostas, mas estamos totalmente empenhados em assegurar o progresso contínuo rumo à proteção e preservação do ambiente em que operamos e à preservação dos recursos naturais que utilizamos.
Listamos todas as correções devidas abaixo:
[Revista Sábado]: "Hoje, a Driscoll's controla a quase totalidade dos cerca de mil hectares de framboesa no Perímetro de Rega do Mira.”
Driscoll's não "controla" nenhum hectare. A Driscoll’s contrata agricultores independentes, que gerem as suas próprias operações agrícolas e que são empresas independentes. Dos 8000 hectares produzidos na região, 1500 hectares para a produção de pequenos frutos e a Driscoll's distribui e comercializa a produção de apenas 500 desses hectares para o mercado.
[Revista Sábado]: "Num circuito fechado, quase blindado, mas com ramificações que se estendem desde o pequeno produtor local às mais altas organizações do setor agrícola nacional".
A Driscoll's não implementa uma abordagem "circuito fechado" nem "blindado" ao nosso modelo de produção de negócio. Pelo contrário, o modelo de negócio permite aos produtores independentes operarem os seus próprios negócios, decidindo se gostariam de se associar à Driscoll's no cultivo de pequenos frutos. O produtor é livre de escolher essa relação.
[Revista Sábado]: "ditadura do modelo fechado de produção"
Mais uma vez, a Driscoll's promove um modelo de produção independente, sendo os produtores totalmente livres de trabalhar connosco ou não, como parte da sua própria decisão comercial. Não existe "ditadura", pois eles gerem livremente os seus próprios negócios, incluindo todas as práticas culturais de crescimento e operações comerciais.
[Revista Sábado]: "Desde a década de 1940 que a Driscoll's, que é o lado visível do grupo Reiter Affiliated Companies (RAC),..."
A Driscoll's é uma empresa independente da Reiter Affiliated Companies (RAC), que é um dos nossos produtores independentes.
[Revista Sábado]: "No fim do "pico" da presente campanha, em maio último, os raros produtores "fora do sistema" escoaram os seus frutos a 10 euros por quilo, enquanto a Driscoll's terá pago 6 euros pelas bagas procedentes das suas variedades.".
Os 10 euros são um exemplo de parte do mercado e não o mercado na sua totalidade. A rentabilidade dos produtores independentes que trabalham com a Driscoll's é consistente com a indústria.
[Revista Sábado]: " E, no campo, em maio de 2017, a "gigante americana" oficializou a junção de todas as suas unidades próprias de produção numa única entidade, a Maravilha Farms. Ao todo, serão hoje perto de 300 hectares."
A Driscoll's não aderiu nem fundiu quaisquer unidades de produção. Os nossos produtores são empresas independentes e não se enquadram numa "entidade única". Maravilha Farms é um dos nossos produtores independentes que iniciou atividade na região na Primavera de 2006. Até hoje, permanecem independentes de outros produtores e independentes da Driscoll’s. A Maravilha Farms produz 100 hectares para a Driscoll's, e não 300
[Revista Sábado]: " A Maravilha Farms é, na sua essência, o braço agrícola da Driscoll's Portugal."
A Maravilha Farms não é o braço agrícola da Driscoll's em Portugal. É um produtor independente, juntamente com muitos outros produtores que a Driscoll’s contrata a produção de uma determinada época.
[Revista Sábado]: " De acordo com o algoritmo The Missing Profits of Nations, desenvolvido por universidades americanas e dinamarquesas, Portugal perde na ordem dos 700 milhões de euros anuais com o desvio de lucros não declarados para "paraísos fiscais". Um dos principais destinos: Países Baixos. ".
A localização da Driscoll’s nos Países Baixos foi escolhida devido à sua localização central, perto dos mercados onde os frutos são vendidos. É a partir desta sede holandesa que todos os serviços empresariais, vendas e logística são organizados.
[Revista Sábado]: " Os fatores de produção são integralmente importados sob rígidas determinações das respetivas patentes".
Tudo, excepto as plantas, é obtido localmente com fornecedores locais e os produtores, como empresas independentes que são, são livres de fazer as suas próprias escolhas sobre o que e a quem compram.
[Revista Sábado]: Em 2005, as estufas de framboesas preenchiam 36 hectares, hoje estima-se que ocupem perto de mil quilómetros quadrados".
A região produz 1500 hectares de produção de pequenos frutos, dos quais 500 hectares são vendidos e comercializados pela Driscoll's. O uso de túneis temporários, não estufas, são utilizados para controlar o clima, com sistemas de rega de precisão e altamente eficientes que asseguram uma redução de mais de 30% no uso de água.